terça-feira, 30 de agosto de 2016

Entendendo a Irisdiagnose por meio da embriologia






Embriologia é a ciência que estuda a origem e desenvolvimento de um organismo. Irisdiagnose é a ciência que estuda a íris do olho para fins de diagnose ou investigação clínica do estado de saúde do indivíduo. O estudo da iridologia era um dos mais avançados pela ciência médica da época de Hipócrates – Pai da Medicina. Esse estudo começa com o estudo da embriologia, ou seja, o início da vida.

Após a fertilização, isto é, a fusão dos gametas masculino e feminino, o ovócito fecundado se duplica em duas células. Este processo de duplicação continua a formação de 12 a 16 células, que se agregam. Este agrupamento de células dá-se o nome de “mórula”, que viaja pela trompa de falópio e atinge a cavidade uterina num tempo de aproximadamente 16 a 60 horas após a fecundação.

No momento em que a “mórula” (as células agregadas) atinge o útero feminino, passa por um processo de transformação que a medicina chama de “blastócito”. Nessa fase, o líquido existente na cavidade interna passa para o interior da “mórula”, ocasionando o surgimento de uma cavidade única e o desaparecimento de algumas estruturas. Então, o “zigoto” recebe o nome de “blastocisto”.

Na primeira semana de gestação, surgem o encéfalo e os olhos. Durante a segunda semana, o blastocisto implanta-se na mucosa uterina interna e surge, então, a coluna vertebral que estará completada somente no final do primeiro mês de gravidez. Esta é a fase do chamado “período embrionário”. A partir daí inicia-se o período fetal.

A grosso modo pode-se esquematizar, num corte dorsal, três camadas básicas que dão origem a todos os tecidos – o ectoderma, o endoderma, e o mesoderma – que dão origem às estruturas embriológicas humanas dos órgãos e partes do corpo, além dos tecidos. Estas camadas básicas têm o nome de “camadas germinativas”, que estão assim classificadas:

O ECTODERMA – É a camada que dá origem ao sistema nervoso central e sistema nervoso periférico e ao epitélio sensorial dos órgãos sensitivos. Como o olho é uma extensão do cérebro, a íris do feto passa a registrar a partir do terceiro dia de fecundado tudo o que ocorre com a madre que conduz no ventre a criança ainda na fase de embrião. A partir desta fase, tudo de positivo ou negativo que a mãe desenvolve ou pensa, no início da gestação, vai refletir no feto para toda sua vida. Uma gravidez indesejada, por exemplo, a criança vai crescer sentindo-se rejeitada e, por essa razão, tende a se isolar ou recusar o carinho da mãe em determinados momentos. Algumas delas esbofeteiam a cara da mãe quando esta tenta beijar-lhe. Essa atitude é uma resposta à rejeição da mãe, na fase embrionária.

Além dos órgãos acima citados, do ectoderma se originam também a epiderme, incluindo pele e glândulas subcutâneas; a hipófise, o esmalte dos dentes, o cristalino do olho, a retina e a medula supra-renal. São  estes os órgãos primários no início da vida, além do encéfalo e os olhos.

O MESODERMA – Esta camada germinativa fica no núcleo da célula embrionária e dá origem à derme, aos músculos, ao tecido conectivo, aos ossos, às cartilagens, às articulações, ao coração, ao sistema cardiovascular, às células sanguíneas e linfáticas, aos rins, às gônadas, ao baço e aos tecidos musculares lisos e estriado.

O ENDODERMA – A camada paralela ao ectoderma que circundam o mesoderma, dá origem ao traço gastrintestinal, ao aparelho respiratório, aos tímpanos e ao canal auditivo, à bexiga, à uretra, à tireoide, à garganta, ao estômago, ao timo, ao fígado, à vesícula biliar, ao pâncreas, aos órgãos genitais, ao abdome, ao tubo digestivo, ao ouvido, ao intestino delgado e ao sistema urogenital.

O estudo científico da iridologia começa a partir da análise dessas três camadas germinativas que dão origem à vida que se desenvolve no ventre materno. Além de a iridologia ter fundamento científico, tem, também, fundamento na Bíblia e nos ensinos da escritora Ellen G. White. Este conhecimento, além de proporcionar um embasamento teórico e científico para explicar o mapa iridológico, possibilita ao iridólogo identificar os sinais de doenças e desequilíbrios orgânicos e energéticos a partir do estudo da íris do indivíduo.

Os primeiros sinais de anomalias e desequilíbrios orgânicos são registrados no olho do embrião a partir do 18º dia de fecundação. Portanto, Iridologia é ciência, e não adivinhação. Só que a ciência moderna não quer reconhecê-la por conveniências, para não tornar sem valor toda tecnologia criada em nome do progresso da medicina.

 

RELAÇÃO DOS ORGÃOS COM O CÉREBRO


 ... e sua ligação com a íris





DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

 


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FONTE: O Reformador - Jornal Alternativo, Edição 29/Março a 04/Abril – 2004.




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